terça-feira, 14 de dezembro de 2010

MÚSICA PRA MACHO!

 Essas são as bandas que representam a essência da machesa, sem frescuras nem lero-lero. Essas são as bandas que os machos (como eu) ouvem e apreciam à todo instante.

 
MOLLY HATCHET

Imaginem a situação. O local é um bar de beira de estrada, cheio de gangues de motoqueiros sujos em busca de briga, sexo e cerveja, bem  no estilo do início do filme “O Exterminador do Futuro 2”. Dentro do bar, esses sujeitos brigam entre si, bebem, fumam, jogam sinuca,  transam com as loiras mais gostosas das estradas, e tudo ao som de Molly Hatchet.

A banda foi feita especialmente para esses motoqueiros sedentos de ódio e sexo, que vagam as estradas norte americanas buscando respeito e reputação. Originários da Flórida, a banda possui seis integrantes que fazem um som maravilhoso, uma verdadeira trilha sonora de “Easy Rider”.  Bom, só ouvindo mesmo para vocês tirarem a sua própria conclusão. 


MANOWAR

Manowar é a banda que faz o verdadeiro som do heavy metal. Na verdade, o Manowar pratica o verdadeiro som e a verdadeira essência do gênero. A representação fica entre guerreiros corajosos que lutam contra o mal, e mostram a sua bravura, e no final sempre há tempo de comerem as mocinhas gostosas. Simplificando, Manowar é o Conan da música.

Posers nenhum pouco néh?
Suas letras representam bem a essência masculina: o ser bravo que luta pelos seus valores (no caso o heavy metal) e não teme a nada. As músicas representam muito bem o machismo, uma vez que as mulheres são normalmente tratadas como objetos de prazer sexual.

O que posso afirmar é que as músicas são realmente fodas! O que não podemos levar a sério é o figurino da banda. Apesar de serem uma banda de heavy metal true, são considerados os músicos mais posers do cenário. Não é preciso nem falar das capas dos discos, mais testosterona impossível.


"Muitos se põem contra nós, mas nunca vencerão
Dissemos que retornaríamos e aqui estamos novamente
Para trazer a todos eles destruição, sofrimento e dor
Somos o martelo dos deuses, somos trovão, vento e chuva 


Irmãos de todas as partes - Levantem alto suas mãos
Somos guerreiros, Guerreiros Do Mundo
Como trovão vindo do céu - Jurados para lutar e morrer
Somos guerreiros, Guerreiros Do MundoWarrios of the World (United)

"Ataque enquanto o ferro está quente
O aço é mais forte, é o que todos dizem
E se nós todos não fossemos irmãos do metal, cairíamos? Não
Eles tentaram testar nosso espírito
Eles testaram o aço antes de acabarmos
Moendo seus ossos na poeira do passado
Tudo vai pros ares como o tiro de uma armaBrothers of Metal



MATANZA

Diria que é a única banda brasileira que se encaixa nesse padrão. Ah, esqueci, ainda há Sepultura e Sarcófago, mas esse não vem ao caso.
O próprio nome “Matanza” lembra um substantivo de plural de mortes: matança. Já de cara nos deparamos do que a banda se trata. Aqui vai um pequeno texto que representa bem o tema da banda:

Num olhar Meio Psicopata, de baixo de um Tempo Ruim, decidi ir para o meu Último Bar. Lá bebi um Rio de Whisky e acabei comendo As Melhores Putas do Alabama, mas um Imbecil como sempre se atravessou na Mesa de Saloon em que estava.  Era um Maldito Hippie Sujo que usava uma Bota com Buraco de Bala. Levantei-me e atingi um Pé na Porta, Soco Na Cara daquele Satanico. E Tudo Vai Ficar Pior. Depois que quebrei o panaca, bebi mais 2 litros de Whisky. Eu e meus amigos gritávamos: Estamos Todos Bêbados. Odin! Eu entrei em uma Ressaca Sem Fim e decidi dizer de uma vez por todas: Eu Não Bebo Mais! Na hora de voltar, onde estava o meu caminhão? Merda, Ela Roubou Meu Caminhão! Não pude seguir mais o meu caminho até San Quentin, e acabei tendo que passar Mais Um Dia Por Aqui.
No fim, me indicaram para que eu integrasse ao Clube dos Canalhas, mas fiquei pouco tempo porque recebi um Chamado do Bar em Tombstone City. E assim a minha vida seguiu por mais 5 anos, quando descobri O Caminho da Escada e da Corda e pude sumir de uma vez por todas do mapa”.


 VENOM

O som do trio consiste na mistura de punk com heavy metal, e aplicando uma temática satânica, o que mais tarde acabou gerando o termo “Black Metal”. Mas por que eles estão na lista? Segundo historiadores, Cronos, o líder da banda, pediu uma passagem para o inferno. Lá ele transou com Lilith, tirou sarro da cara de Lúcifer e chutou o traseiro de vários demônios, e ainda conseguiu escapar de lá.
A sonoridade da banda é crua, sem frescuras e com um vocal majestoso. A qualidade do som não é importante para eles, pois o que é necessário é a atitude e a maldade.

“Dando boas vindas as fadas virgens, para viverem uma vida nobre
no castelo para todos conhecer - a contagem da esposa infernal
Ela convida os camponeses com pródigos alimentos infinitos
mas , quando o entardecer abre suas asas, ela viola-os de seu sangue
Condessa Bathory.”        Condess Bathory


“Eu fui ao Inferno e voltei - Beijei a rainha satânica
Viajando na velocidade da luz - Vi coisas nunca vistas
De braços dados com Lucifer - Belial atrás de mim
Eu nadei o lago de chamas - Caminhei em trilhas proibidas
Ao Inferno -- E volte!”            To Hell and Back

“Matar, vamos matar a morte,
Masturbar sobre as ações que já fizemos,
Comandos do inferno matar a morte,
Argumentam de não sentir a morte de domingo,
Queima queima vidas,
Pedindo-me para a misericórdia de Deus,
Ancião chora chorando,
Agindo rápido após o caminho do cão,

Bem-vindo ao inferno!”     Welcome to Hell


"Negra é a noite, metal nós lutamos
Amplificadores a ponto de explodir
Gritos enérgicos, magia e sonhos
Satan grava a primeira nota
Nós tocamos o sino, caos e inferno
Metal puro para os maníacos
Aço em fusão, sorte nas roletas
Hemorragia cerebral é a cura
Para o Black Metal!
Curvem suas almas ao Deus do Rock 'n roll"   Black Metal

À  quem diga que Cronos ainda pretende voltar ao “paraíso” para disputar uma roleta russa com pistola automática contra Lúcifer, destroná-lo e governar o inferno. A quem diga também que Kronos deseja fazer uma orgia com todas as “demônias”, e depois matá-las. Ou seja, o cara vai ao inferno, zomba de Lúcifer, transa e chuta o traseiro dos demônios, escapa e ainda fica com vontade de voltar! Tem como ser mais macho que isso?

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

A REDE SOCIAL: DECEPÇÃO DO ANO?

Ainda faltavam 3 semanas para a estréia da película no Brasil, mas eu, interneteiro como sou, já havia achado pra download e pude assisti-lo. Voltando um tempo, logo no início do ano fiquei sabendo do filme, o que me deixou entusiasmado e ansioso para assistir.

O filme trata-se da história da criação do site de relacionamentos Facebook. Mark Zuckerberg, com toda a sua inteligência, conseguiu criar um site que consistia em votar qual era a garota mais bonita da escola. Em duas horas o site teve cerca de 22 mil acessos em apenas duas horas! Tal fato despertou o interesse de dois irmãos e um amigo, que tinham a ideia de criar um site de relacionamentos, e para realizá-lo necessitavam da experiência de Mark.
Após terem contado a ideia para o "nerd", Mark some e acaba criando o site Facebook sozinho. Com o sucesso e a popularidade, os verdadeiros criadores do site acabam processando Mark por terem roubado as suas ideias.


De fato, a história do site é bem interessante e acaba despertando a curiosidade entre os usuários de tanto o Facebook quanto os de outros sites, como o Orkut e o Gazzag. 


O que posso dizer sobre a película? Infelizmente não era o que eu estava esperando. Ao saber que David Fincher, diretor de filmes maravilhosos como Clube da Luta e Seven, filmaria "A Rede Social" minha ansiedade aumentou! 

O longa em si não é ruim, mas tambem não é bom. Os defeitos ficaram nas interpretações porque não há uma interpretação marcante no longa! Os personagens acabaram não tendo características que pudessem marcá-los.
O que posso elogiar é a fotografia e a iluminação das filmagens, que estavam simplesmente perfeitas. 


A película ficou chata devido à atuação do personagem, muito falativo, e a falta de diversidade no roteiro. O diálogo entre os personages é realmente fraco, o que acaba cansando o espectador. A chatice do longa foi tanta, que não consegui terminar de assisti-lo, ou melhor, não consegui aguentar o filme inteiro por causa da falta de criatividade entre os diálogos.


O filme tinha tudo para ser um dos melhores do ano. Aliás, eu esperava que esse talvez fosse o melhor filme do ano, não só por causa do filme em si, mas do assunto que ele trata. Infelizmente David Fincher não conseguiu me converser com esse longa, o que acabou se tornando a minha decepção do ano.


Nota: 6